Caso o
aceitem, a proposta é tão simples como preencher o espaço em branco:
Antes
de morrer eu gostava de_____________________________
Parece
fácil não?
Talvez
tenhamos todos há anos, ou desde sempre, a resposta na ponta da língua para
algo que quiséssemos fazer antes de morrer. No entanto, parem para pensar uns
minutos se essa resposta é ainda a verdadeira. Se isso que tanto queremos, nos
fosse possível agora de uma forma real e honesta, será que não hesitaríamos?
Será que o querer tanto algo, por
vezes com tanta certeza , não vem em grande parte do facto de não o termos, ou
de sabermos que não o viremos a ter?
Se
assim for a conclusão é simples! Está na altura, de reciclar, e actualizar os
nossos desejos, dirigindo a nossa energia e força para algo novo e não para um
desejo, vontade ou obsessão, cuja origem é já longínqua e distante daquilo que
somos hoje.
Numa
segunda opção a certeza mantém-se. O nosso desejo é certo e sabido:
“Eu
não queria mesmo bater a bota sem ___________”
Então
o desafio é outro: Porque é que ainda não o fizemos?
Retiremos
primeiro as camadas e camadas de desculpas que usamos. Retiremos depois os
medos. Os preconceitos. Os outros - que são geralmente a nossa maior desculpa
para não fazer as coisas. Retirando tudo isto de modo a ficarmos só nós,
connosco próprios, perguntem-se então porque é que ainda não foram na direcção
do vosso sonho, do vosso desejo, da vossa vontade?
A
negação vem de imediato (“Não porque”….” Eu sei, mas…” “ Isso é ela que é
professora de Yoga e vive noutro planeta!”…..);
E
porque a mente é teimosa e está habituada a reinar em nós, pondo e dispondo, eu
vou mais devagar e coloco um desafio menor: Porque é que ainda não começaram,
pelo menos a organizar o plano para que um dia, esse sonho desejo ou vontade
possa ser realizado?
Se as
implicações reais no meu hoje, para realizar o meu sonho amanhã, são demasiado
pesadas ou incómodas, talvez
o meu sonho não seja assim tão importante…. ou será que pelo contrário, estarei
a retirar peso ao verdadeiramente importante na minha vida, em nome de algo que
assumiu um papel de importância excessiva?
Quantas
dúvidas e questões levanta uma simples pintura de parede!
Como
sempre, o objectivo é pensar, questionar, pôr em causa, abrir portas,
possibilidades e iluminar as nossas vidas.
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